Trabalhar com bebês, crianças, adolescentes e adultos com
deficiências neuromotoras é sempre um constante desafio. São histórias
emocionantes de pessoas, famílias, crianças. Todos com muita força, com muito
empenho em estar nesta vida, transformando as relações interpessoais,
familiares e a convivência com seu ambiente.
Deixando as questões particulares filosóficas, religiosas,
sociais, etc., estar em convivência significa estar em envolvimento com
pessoas, com trabalhos, com atividades. Estar em comunhão, em comunicação. Estar
presente, tão amorosamente disponível.
Para cada um de nós, há dentro de nosso ser, o que nos
impulsiona à vida e a nossa auto-estima
como pessoa.
A auto-estima que transforma pessoas comuns em pessoas com
deficiências, e as pessoas com deficiências em pessoas eficientes. É essa
atividade potente de nossa mente, que nos referencia e nos mantém vivos.
É sem dúvida com a auto-estima que lidamos no dia-dia aqui
no nosso Laboratório.
De nossos clientes, dos cônjuges, das crianças, dos pais, de avós, de tios, de irmãos.
Nosso papel, enquanto agentes de tecnologias assistivas, é
marcantemente voltado para a promoção da auto-estima.
Entendemos, como um laboratório de tecnologias, que temos
muito a fazer nesse sentido. Há um longo caminho por percorrer. Mas quando um
de nossos recursos, uma órtese, muda o significado de um estágio de vida,
promovendo comunhão e auto-estima, então precisamos compartilhar. Para que o
exemplo possa servir de referência, de estímulo, de valorização.
E-mail recebido em 16.09.2011
“Estou enviando algumas novas
fotos dos trabalhos que fiz e das adaptações para que possam ver com maior
detalhe.
Além do tricô estou fazendo também o crochê, mas como a agulha é fina adaptei a mesma dentro de um tubo de caneta bic para que ficasse firme na órtese e eu conseguisse trabalhar.
A agulha de tricô que se adapta à órtese é a n° 7,5.
Vocês estão autorizados a divulgar as fotos, pois se eu puder ajudar outras pessoas ficarei muito feliz. Espero que consigam adaptar uma órtese com acessórios específicos para esse tipo de trabalho.
Abraço!
Maria Aparecida de Figueiredo Vilar”
Além do tricô estou fazendo também o crochê, mas como a agulha é fina adaptei a mesma dentro de um tubo de caneta bic para que ficasse firme na órtese e eu conseguisse trabalhar.
A agulha de tricô que se adapta à órtese é a n° 7,5.
Vocês estão autorizados a divulgar as fotos, pois se eu puder ajudar outras pessoas ficarei muito feliz. Espero que consigam adaptar uma órtese com acessórios específicos para esse tipo de trabalho.
Abraço!
Maria Aparecida de Figueiredo Vilar”
Muito obrigado Maria Aparecida pelo compartilhamento.
Bom dia.
ResponderExcluirPeço permissão para compartilhar esta postagem uma página de Facebook.
Trabalho com crochê e tenho seguidoras que tem o desafio de tecer com alguma limitação de movimento e esta postagem será de grande importância para todos.
Caso haja restrição ou objeção, avise-me, que retirarei a postagem.
Agradeço muito.